quinta-feira, 9 de abril de 2009

A CRUZ

No dia 15 de fevereiro de 1921, em Nova York, numa sala de cirurgia do Hospital Kane Summit, um medido estava executando uma apendicectomia. Muitas vezes, os eventos, que levam a uma cirurgia são rotineiros; o paciente reclama das dores abdominais agudas, o diagnóstico mostra claramente uma inflamação no apêndice.


O médico Evan O´Neill Kane estava liderando esta cirurgia. Em sua distinta carreira médica de 37 anos, já tinha realizado quase quatro mil apendicectomia; por conseguinte, essa cirurgia seria mais uma rotina, exceto por dois motivos. A primeira novidade dessa operação? O uso de anestesia local na cirurgia principal, o Dr. Kane era um combatente dos riscos da anestesia geral. Ele argumentava que uma aplicação local era mais segura. Muitos dos seus colegas concordavam com ele, a princípio, mas para concordarem na prática teriam de ver a teoria sendo aplicada. O Dr. Kane estava à procura de um voluntário, um paciente que queria se submeter a uma cirurgia sob os efeitos da anestesia local. Não foi fácil encontrar um voluntário; muitas pessoas tremiam sós de pensar que estariam conscientes durante a cirurgia; outras tinham medo de que o efeito da anestesia terminasse logo. Finalmente, apesar de tudo, o Dr. Kane encontrou um candidato. A terça-feira de manhã, 15 de fevereiro a história da operação aconteceu. O paciente fora preparado e já colocado na sala de operação. Uma anestesia local fora aplicada; do mesmo modo como já tinha feito milhares de vezes, o Dr. Kane cortou os tecidos superficiais e localizou o apêndice, habilidosamente removeu o apêndice e concluiu a cirurgia. Durante o procedimento, o paciente apenas reclamou de desconfortos mínimos. O voluntário foi levado para o pós-operatório e colocado sob cuidado hospitalar; ele se recuperou rapidamente e foi dispensados dois dias depois. O Dr. Kane provou a sua teoria. Graças à disposição de um voluntário corajoso, Kane demonstrou que a anestesia local era uma alternativa viável e até preferível. No entanto, eu disse que havia dois fatos que diferenciariam essa cirurgia. Disse que a primeira foi o uso da anestesia local. A segunda foi o paciente: o candidato corajoso para a cirurgia do Dr. Kane foi o próprio Dr. Kane. Para provar que estava certo, o Dr. Kane operou a si mesmo!
Sábia decisão. O médico se tornou o paciente de modo a convencer os outros pacientes a acreditarem no médico. “ Não dá para acreditar” !!!! Talvez não dê mesmo.

Fonte: Hscience

Nota: A história do médico que se tornou o próprio paciente é poucas vezes comparada com a história do Deus que se tornou humano. Mas Jesus assim o fez para que acreditássemos que o Médico dos médicos sabe dos nossos sofrimentos. Ele voluntariamente se tornou um de nós. Ele se colocou em nosso lugar e sofreu nossas dores e medos.
Rejeição? Ele sentiu. Tentação? Também sabe do que se trata. Solidão? Ele também experimentou. Morte? Provou dela.
E pressão? Poderia escrever um livro de sucesso sobre o assunto.
Por que fez isso? Por uma única razão: para que quando você sofresse, fosse até Ele, seu Pai e seu Médico, e Ele o curasse.

Afinal, quem entregou Jesus `a morte?
Não foi Judas, pela ganância;
Não foi Pilatos, pelo medo;
Não foram os judeus, pela inveja.

Quem entregou Jesus á morte foi Deus Pai, pelo amor.

Todo homem quer ser Rei, e todo Rei quer ser Deus, mas, apenas Deus quis sertornar homem, para salvar o homem.
Nunca alguém tão grande se fez tão pequeno, afim de fazer dos pequenos, pessoas grandes. O Mestre do amor só admitiu estar acima das pessoas uma única vez, quando estava pregado sem piedade numa cruz..

Ingrid Oliveira

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