sexta-feira, 12 de junho de 2009

Papa condena missas aos sábados e pregação leiga

O papa Bento XVI chamou à ordem o Caminho neo-catecumenal, movimento da igreja católica fundado pelo espanhol Kiko Argüello, e pediu que abandone suas práticas "inovadoras". O Papa considera que essas práticas, como celebrar missa no sábado, comungar à mesa e permitir a pregação por leigos não estão de acordo com as regras litúrgias da Igreja, e que esse movimento deve cumpri-las se quiser ser plenamente reconhecido pelo Vaticano. [Note que, para ser reconhecido pelo Vaticano, o movimento deve cumprir as regras litúrgicas da Igreja Católica em detrimento do que ensina a Bíblia.]

Vários meios de comunicação especializados publicaram nesta semana uma carta do cardeal nigeriano Francis Arinze, prefeito da Congregação para o Culto Divino, na qual detalha "as decisões do Santo Padre" para os responsáveis do Caminho neo-catecumenal.

O Papa lembra que "o dia do Senhor é o domingo", e não o sábado, e que "pelo menos um domingo por mês" eles devem participar da missa de sua paróquia junto com os demais fiéis. [O papa está errado, pois o Senhor mesmo disse que o sábado é o Seu dia; confira em Mateus 12:8. E a Bíblia afirma em Atos 5:29 que "mais importa obedecer a Deus do que aos homens".]

Além disso, ele proíbe que um leigo administre os sermões e homilias da missa, que só podem ser realizados por sacerdotes. Os fiéis podem apenas fazer comentários "breves".

O Vaticano estipulou que os neo-catecumenais têm dois anos para abandonar a prática de receber a comunhão sentados ao redor de uma mesa situada no centro da igreja, numa cena que recorda a da última ceia.

O Caminho neo-catecumenal, criado no fim dos anos sessenta pelos espanhóis Francisco (Kiko) Argüello e Carmen Hernández nas proximidades de Madri, é um movimento de iniciação cristã e de educação na fé católica.

Muito ativo na Espanha, Itália e América Latina e também presente na França, o movimento difunde uma visão de mundo muito conservadora e tem seus próprios seminários.

Enquanto João Paulo II via positivamente os neo-catecumenais, aos quais definiu em 2002 como um movimento de educação na fé "a serviço dos bispos e das paróquias", Bento XVI não compartilha esse entusiasmo sobre os movimentos laicos em geral. [Bento XVI é extremamente retrógrado e conbservador - lembre-se também de que ele foi prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o antigo Tribunal da "Santa" Inquisição -, além disso, supervaloriza o clero. Outro detalhe que chama atenção é a discordância entre Ele e João Paulo II. Cade a infalibilidade papal?]

[UOL]

Nota: O que o papa chama de "práticas inovadoras" constituem, na verdade, o estilo de vida da igreja cristã primitiva, que precedeu o catolicismo. Os cristãos primitivos faziam reuniões religiosas praticamente todos os dias (At 2:46) e reservavam o sábado como dia especial de adoração e comunhão com Deus (At 16:13, e vários outros textos). Basta ler o livro dos Atos dos Apóstolos, na Bíblia, para constatar isso. Além disso, discípulos, apóstolos e mesmo os leigos tomavam parte nas cerimônias, podendo pregar a palavra, assim como é feito nas igrejas protestantes e evangélicas. O privilégio da pregação nunca pertenceu apenas ao clero, e a Bíblia estabelece, na verdade, o sacerdócio de todos os crentes. Esse endurecimento da igreja por parte de Ratzinger ainda vai dar o que falar...

[Michelson Borges - www.criacionismo.com.br]

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Saúde com a Irmã White - O Regime Alimentar e a Saúde

"E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dá semente e que está sobre a face de toda a Terra e toda a árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para mantimento." Gên. 1:29.

Muitas donas de casa julgam não poder fazer bom pão sem empregar o bicarbonato, mas isso é um erro. Se se derem ao incômodo de aprender melhores métodos, seu pão será mais saudável e, a um paladar natural, muito mais agradável.

Ao fazer pão crescido, ou levedado, não se devia utilizar leite em lugar de água. Isso representa despesa adicional e torna o pão menos saudável. O pão que leva leite não se conserva bem tanto tempo depois de assado como o que é feito com água, e fermenta mais facilmente no estômago.

O pão deve ser leve e agradável. Nem o mais leve vestígio de acidez se deve tolerar. Os pães devem ser pequenos, e tão perfeitamente assados que, o quanto possível, os germes do fermento sejam destruídos. Quando quente ou fresco, qualquer espécie de pão levedado é de difícil digestão. Nunca devia aparecer à mesa. Isso não se aplica, entretanto, ao pão sem levedar. Pão de trigo fresco, sem fermento ou levedura, e assado num forno bem quente, é ao mesmo tempo saboroso e saudável.

Os cereais empregados em mingaus devem ser cozidos várias horas. Mas as refeições brandas ou líquidas são menos saudáveis que as secas, que requerem mastigação total. Torradas são dos mais digestíveis e aprazíveis alimentos. Corte-se o pão comum em fatias, ponha-se no forno até haver desaparecido o último vestígio de umidade. Deixe-se então dourar levemente e por igual. Pode-se conservar esse pão num lugar seco por muito mais tempo que o pão comum e, se posto novamente ao forno pouco antes de ser servido, ficará como torrado de fresco.

Em geral, usa-se demasiado açúcar no alimento. Bolos, pudins, massas folhadas, geléias e doces são causa ativa de má digestão. Especialmente nocivos são os cremes e pudins em que o leite, ovos e açúcar são os principais elementos.


Ellen G. White - A Ciência do Bom Viver, pág 300 e 301.
Gostou? Compre pela internet o livro clicando aqui!

Chiclete causa overdose de cafeína

Os chicletes continham cafeína equivalente a três xícaras de café

Um adolescente de 13 anos foi diagnosticado com intoxicação por cafeína na Itália depois de consumir dois chicletes cafeinados, segundo um estudo de caso publicado na edição desta sexta-feira da revista científica The Lancet.

Segundo o relato dos médicos, o garoto foi levado pela mãe ao Hospital Monaldi, em Nápoles, depois de ter chegado em casa agitado e agressivo, diferente de seu comportamento normal.

Os exames indicaram que ele apresentava taquicardia (147 batimentos/minuto), estava ofegante e com pressão alta. De acordo com o estudo, o paciente reclamava ainda de dores abdominais, dor ao urinar e ardência nas pernas.

Depois de levar o filho para casa, a mãe encontrou o pacote de chicletes com cafeína na mochila do menino. Ele então admitiu ter ingerido dois dos chicletes no dia anterior.

Os chicletes continham cerca de 160 mg de cafeína e portanto, o adolescente havia ingerido o equivalente a 320 mg - um pouco mais do que a quantia presente em três xícaras de café.

"O paciente provavelmente tinha sensibilidade à cafeína e, ao levar em consideração seu consumo habitual da substância, as 320 mg provaram ser uma quantidade significativa para ele", afirmou o médico Francesco Natale, responsável pelo atendimento do garoto.

Os autores afirmam ainda que a condição física do garoto só foi completamente recuperada cerca de duas semanas depois do consumo dos chicletes. Além disso, o adolescente perdeu três dias de aula por conta da intoxicação.

"O consumo de chiclete estimulante deveria ser considerado em casos de intoxicação por cafeína. O risco de intoxicação é alto em crianças e adolescentes se levarmos em conta a pouca exposição à substância e a venda irrestrita desses estimulantes", concluiu Natale.

[BBC]

"O chá atua como estimulante, e, até certo grau, produz intoxicação. A ação do café, e de muitas outras bebidas populares, é idêntica. O primeiro efeito é estimulante. São agitados os nervos do estômago, que comunicam irritação ao cérebro, o qual, por sua vez, desperta para transmitir aumento de atividade ao coração, e uma fugaz energia a todo o organismo. Esquece-se a fadiga; parece aumentar a força. Estimula o intelecto, torna-se mais viva a imaginação.

Em virtude desses resultados, muitos julgam que seu chá ou café lhes faz grande benefício. Mas é um engano. Chá e café não nutrem o organismo. Seu efeito produz-se antes de haver tempo para ser digerido ou assimilado, e o que parece força não passa de excitação nervosa. Uma vez dissipada a influência do estimulante, abate-se a força não natural, sendo o resultado um grau correspondente de abatimento e fraqueza.

O uso continuado desses irritantes nervosos é seguido de dores de cabeça, insônia, palpitação, indigestão, tremores e muitos outros males, pois eles gastam a força vital. Os nervos fatigados necessitam repouso e sossego em lugar de estimulantes[...]" (A Ciência do Bom Viver, p. 326.)

Nota: Já estava lá, a quase 160 anos...

[Literalmente Verdade]]