sábado, 25 de abril de 2009

União musical entre tenor e orquestra

Andrea Bocelli apresentou-se em São Paulo no último dia 22 no parque da Independência, um dos parques mais lindos da capital. Quem acompanhou a apresentação foi a Orquestra Sinfônica do Paraná e o Coral Nova Philarmonica. O maestro Paulo Torres, que esteve envolvido, mantém um programa na rádio adventista “Novo Tempo de Curitiba, 106,5 FM” que se chama música, adoração e louvor, uma dica para os paranaenses!
Aliás, Márcio Sena, esteve por lá também veja reportagem, clicando aqui.

Nota: Se quiser conhecer melhor Paulo Torres - um dos maiores violinistas do Brasil - pode dar uma olhada nessa indicação para um prêmio. E se quiser ler mais sobre música, tem um site que ele indicaria.

Créditos: Renato Jungbluth


[Ingrid Oliveira]

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O homem no buraco



[Outra Leitura]

"100" razões para uma vingança!


Essa é grandinha, mas espero que valha a pena!

"A vingança nunca é plena, mata a alma e envenena". Quem não conhece essa máxima ou é muito novo ou muito velho, ou talvez não gostasse de Chaves. Mas independente do apreço pelo velho seriado mexicano, todos nós temos algo em comum. O desejo de vingança. Natural e comum, ele nasce do desejo pessoal que todos tem em encontrar justiça. Mesmo aqueles que talvez neguem ao desejo de vingança a sua existência, por razões conceituais, morais ou religiosas, precisam assumir que estão reprimindo (ou já reprimiram em definitivo em algum momento anterior) um desejo automático, quase fisiológico.

O Cristianismo apela contra a vingança nas palavras de muitos autores incluindo Jesus. O argumento do Cristianismo é que cabe ao Juiz fazer justiça. Estes são os lideres e autoridades de nossas sociedades (Rom 13). Ou mesmo o Deus Criador (“A mim pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor”. Rm 12:19). Tudo bem, eu sei que toquei num ponto controverso aqui. Alguns duvidam da existência de Deus outros argumentam a favor da sua ausência em nossa realidade. Mas independente do que se pensa sobre Deus, encontramos na própria necessidade de justiça um estranho sentimento inato. Quem nos deu essa necessidade de justiça? Da onde ela vem? Por que o homem se atreve a sentir-se injustiçado? O fato é que sem Deus não encontramos muitas explicações para isso, Freud até tentou, mas C.S. Lewis derrubou seus confusos argumentos. Até o próprio Freud admitiu que “o impulso em direção ao ideal faz parte essencial de nossa constituição”. Mas deixando a questão do Teísmo de lado, foquemos no desejo de vingança.

5 Razões Por que a Vingança não compensa:

OBS: Usarei a Nomenclatura "Algoz" para o ofensor que merece receber a vingança e "Vítima" para o ofendido que deseja se vingar.

1 - Circula a injustiça viciosamente.

Quem é lesado sempre calcula uma parcela maior de justiça contra seu algoz. Isso é natural. Não queremos fazer ao outro exatamente o que ele nos fez, mas fazer um pouco mais. Essa semana vi na TV alguém dizer que “quem faz o mal recebe de volta em dobro”. Achei engraçado, quem foi que disse isso, de onde o locutor tirou essa idéia? O direito de milhares de anos tem se apoiado no antiqüíssimo e Hamurábico código replicado também pela Bíblia, do “olho por olho e dente por dente”. Mas parece que nossa sociedade moderna já tem se apropriado de um conceito de justiça que duplica a pena do algoz em nome da justiça. Esse é um bom exemplo de como temos a tendência de supervalorizar nossa dor e nosso desejo de vingança. O que aconteceria se alguém levasse a cabo a suas demandas pessoais de vingança?

É bem óbvio, o algoz, agora ferido “justamente” se acharia injustiçado pelo excesso de “justiça” e tentaria re-equilibrar a balança da justiça. Assim se inicia um circulo vicioso de destruição que só acaba com completa derrota de um dos dois algozes.

2 – Iguala os atuantes.

Sim, os dois são algozes agora, porque um é perpetrador do mal do outro. Se igualam por que um excede a causa de justiça do outro e ambos são transgressores da verdadeira justiça, que teimam em “defender” em nome de seus próprios interesses.


3 – Impossibilita a verdadeira justiça.

A dor intentada contra o algoz não surte o mesmo efeito nunca. Por exemplo, um amigo traído jamais conseguirá se vingar do ex-amigo na mesma forma e proporção necessárias porque ele simplesmente não é mais amigo do traidor. Isso muda tudo. Ninguém pode nos magoar mais do que quem amamos. Uma vez destruída a relação, não há a mesma confiança, não há sentimento de apreço, há uma relação de inimizade e o algoz provavelmente já estará aguardando uma digna retaliação o que tira todo o elemento surpresa e os efeitos devidos da ação contra ele. Afinal de contas, você sofre por que foi traído por quem amava, se você atacar agora, ele não sentirá a mesma dor porque já provou que não te ama. Retaliação nesse caso, é um tiro de chumbo comparado a uma bala de canhão.

Em alguns casos a vingança pode impossibilitar, definitivamente, a verdadeira justiça. Um exemplo disso é quando o marido se divorcia da mulher e ela por vingança tira tudo o que ele tem na justiça. O que parece ser justo, se demonstra injusto, porque o que ela perdeu foi uma afeição e tentou compensar com bens, o que pode ser um placebo imediato, mas que nunca preencherá o vácuo aberto pelo problema real: uma traição afetiva e não litigiosa. Uma traição afetiva só pode ser compensada justamente quando o algoz volta atrás e reconhece o verdadeiro valor da afetividade que ele pos a perder. Independente se a esposa aceitasse seu retorno ou não, a sua justiça é saciada pela compreensão de que sua perda afetiva não decorreu de um erro próprio, mas alheio. No entanto, quando a esposa resolveu o problema de sua vingança através da divisão dos bens, pode ter dado o material necessário para que o algoz nunca venha a reconhecer o valor de sua antiga relação. Podendo ainda, encontrar mais razões para racionalizar sua ação anterior. E a justiça nunca se fará real neste caso.

4 - Faz mal ao vingador.

É obvio que uma operação vingativa estressa tanto quanto realiza. A saúde sente tanto que existe uma antigo ditado romano que diz que o “ódio e um veneno que você bebe esperando que o outro morra”.

Outro fator importante é a inferiorização da vítima. Ora, se um idiota te agride, e você revida, você está agindo motivado pelas ações de um idiota, o que te faz um... idiota. Se eu me comporto de acordo com as ações de outro, estou dominado por ele. Em outras palavras, o vingador é dominado pelo algoz que dita suas ações. Podendo se tornar, inconscientemente, o perpetrador de suas emoções e decisões.

5 - Desequilibra o atuante.

Maturidade é a capacidade de lidar com perdas e ganhos. Se um rio recebe mais água que elimina, vai transbordar, isso é desequilíbrio. Se perde mais água do que recebe, seca, isso também é desequilíbrio. A consciência equilibrada entende que na vida há derrotas, perdas assim como ganhos e vitórias. Não se desesperar por uma perda, seja ela quão grande for, é uma atitude madura e equilibrada. Ter a consciência de que o mundo não acaba em uma perda é o essencial para se manter no jogo por muito tempo.

6 maneiras práticas de dominar o desejo de vingança:

1 - Entenda as 5 razões anteriores.
2 - Não deseje o mal, apenas a justiça, seja ela qual for, mesmo que diferente e independente do seu desejo.
3 - Lembre-se que toda justiça deve se aplicar em ambos os casos. Ou seja: coerência. Então aprenda você também a não se igualar ao seu algoz. Não espere de Deus uma justiça diferente para você e outra para o algoz.
4 - Seja paciente.
5 – Não perca seus pensamentos no assunto. Sem isto, será impossível superar a situação.

6 – Confie em Deus. Pra mim esse é o primeiro, mas para não gerar “pré-conceitos”, deixei aqui no fim da lista.

Por fim, esse não é nenhum "Guia Definitivo", nem falo com a autoridade de um terapeuta, falo apenas pela experiência própria. Para mim é menos complicado, resumo a questão em "deixar Deus ser Deus". É bem mais simples que tentar ser Deus no lugar dEle. Confio no verso 25 de Genesis 18: "Por acaso não fara justiça o Juiz de toda Terra"?

Mas pra você que não desiste dessa idéia de vingança, pense comigo... até hoje não conheci ninguém que tenha escrito um livro: "Me vinguei e mudei de vida" ou "Quem mexeu no meu queijo, morreu" ou quem sabe "O monstro e o Executivo". Já ví filmes e novelas fictícias contando belas histórias de vingança, mas quem que eu conheço que realmente se beneficiou com isso? Que história real demonstra o poder redentivo, restaurador e curativo da vingança? Talvez, no fim de tudo, a razão esteja com aquele velho ditado: "Vingança é um prato que se come frio". Afinal, o único objetivo de um prato frio, é saciar a fome.

Pr. Diego Barreto [http://www.contextomoderno.com]

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O Vaticano, a crise e a moral

O Papa explicou nesta quarta-feira, durante a audiência geral com os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, que a atual crise econômica mundial «nasceu da raiz da cobiça».

O Papa quis mostrar assim a atualidade da mensagem do monge e escritor cristão Ambrósio Autpert, que viveu no século VIII e que escreveu um tratado sobre a cobiça, no qual mostra que esta é a base dos vícios que combatem na alma humana.
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Baseando-se em sua obra principal, o comentário ao Apocalipse, Bento XVI explicou que Ambrósio Autpert «não se interessa tanto pela segunda vinda de Cristo ao final dos tempos, mas às consequências que se derivam de sua primeira vinda para a Igreja do presente, a encarnação no seio da Virgem Maria».
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Fonte - Zenit

A Comissão Bíblica Pontifícia, que inclui o português Pe. Francolino Gonçalves, está reunida desde Segunda-feira no Vaticano para a sua assembleia anual, em volta do tema “Inspiração e verdade na Bíblia”.
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A Comissão trabalha na publicação, em vários idiomas, de um documento sobre a relação entre a Bíblia e os actos morais, tema que ocupou as reflexões do último quinquénio.
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“Hoje apresentam-se muitos problemas morais desconhecidos para os autores bíblicos – explica o Pe. Stock -. Isso propõe a pergunta se a Bíblia tem algo a oferecer para solucioná-los, ainda que não se possam encontrar nela respostas pré-fabricadas.»

Fonte - Ecclesia

Nota: Existem os aspectos "desconhecidos" e os conhecidos. Entre os conhecidos, a cobiça. Daí porque o título utilizado na matéria da Ecclesia seja sugestivo: "Bíblia como guia moral para hoje".

Utilizando um pouco de silogismo, o Vaticano propõe como solução da crise financeira, que inúmeras vezes já foi tratada como de fundo moral, a Bíblia, o que a princípio não merece reparos. Ocorre que nos aspectos conhecidos é citada a cobiça, premissa constante da segunda tábua da Lei, que para Roma foi inclusive subdividido em dois preceitos, uma vez suprimido o mandamento acerca das imagens.

Em sentido estrito o que está em voga são os mandamentos. E entre eles, sempre o domingo, um dos dois objetivos declarados deste pontificado, lembrando que o outro é o ecumenismo.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Pr. Adventista Wintley Phipps

Quero compartilhar algo que me deixa totalmente sem palavras. Algo que ultrapassa os limites de língua, cultura e nos transportar para muito perto de Deus. Estou falando da voz mais impressionante que já ouvi, a do pastor adventista Wintley Phipps. Logo abaixo veremos a apresentação da música Amazing Grace no Nat'l Prayer Service, neste local estava presente, o presidente Barack Obama, sua esposa Michelle Obama juntamente com Bill Clinton esposa Hillary Clinton.



Fonte: Associated Press

Outros vídeos de Wintley Phipps:

Amazing Grace e It Is Well With My Soul

Ah ! Não deixem de ver também:

"A criação"


[Ingrid Oliveira]

VIDA


A lição da escola sabatina desta semana fala do dom da vida. Se você quiser ler um comentário diário, pode acessar o site da classe dos jovens.

Deus nos deu um enorme presente, que é a vida, mas, infelizmente, muitos desperdiçam este dom, e simplesmente existem. Andam por aí sem um objetivo, uma razão de ser e vivem de forma mecânica, cumprindo suas rotinas e levando uma vida previsível e sem grandes expectativas.

Mas este não foi o plano de Deus para Suas criaturas! Ele nos criou para que tivéssemos “vida, e vida em abundância”. Você já parou para meditar na profundidade disso? No que é ter vida em abundância? Acredito que uma vida em abundância é uma vida em que há alegria, felicidade, satisfação, confiança em Deus. Não é aquela em que os problemas não existem, mas que em meio aos problemas, há paz e certeza de que Deus está no controle e que não há o que temer.

O que fazemos com os anos que nos são dados? Dia após dia temos que agradecer por este maravilhoso dom concedido por Deus. Todo um plano foi criado nos céus para que vivamos o que temos vivido aqui, e mais! Devemos honrar a Deus em cada minuto presenteado. Já ouviu falar que o dia é um presente de Deus e podemos fazer dele o que quisermos? É clichê, mas é verdade. Ofereça seu dia a Deus, todos eles. E assim, dará toda a sua existência.

Tivemos um feriado esta semana. Você descansou? Divertiu-se? Lembrou-se de quão maravilhoso Deus é contigo? Dedicou tempo a Ele? "Viver em Cristo é ter uma vida de descanso. Pode não haver êxtase de sentimentos, mas deve existir uma constante, serena confiança. Nossa esperança não está em nós mesmos; está em Cristo." Este trecho de Ellen White nos mostra como deve ser a vida do cristão.

Deus nos oferece abundância de vida em todos os aspectos: físico, espiritual, social e intelectual. Ele nos orienta a termos saúde através de exercícios regulares e alimentação saudável, quer que nos relacionemos com pessoas a quem possamos amar e ajudar e que possam nos ajudar também. Quer que nos destaquemos através de nossa inteligência e habilidades mentais, mas acima de tudo, quer que nos relacionemos com Ele e reconheçamos nEle tudo o que somos e temos, aí sim, teremos a vida em abundância!

Infelizmente muitos estão rejeitando todos esses benefícios e entregando sua vida aos prazeres desse mundo que destroem o corpo, a mente e as emoções. Há aqueles que vegetam em hospitais, que são mantidos vivos por aparelhos e apenas existem.

Vida em abundância é qualidade de vida, é o plano de Deus para Seus filhos! Aceite hoje a vida que Jesus lhe oferece e prepare-se para em breve desfrutar da vida eterna!!!

[Aline Menezes e Érica Bornemann]

Saúde com a Irmã White - O Regime Alimentar e a Saúde

Cereais, frutas, nozes e verduras constituem o regime dietético escolhido por nosso Criador. Estes alimentos, preparados da maneira mais simples e natural possível, são os mais saudáveis e nutritivos. Proporcionam uma força, uma resistência e vigor intelectual que não são promovidos por uma alimentação mais complexa e estimulante.

Mas nem todas as comidas saudáveis são igualmente adequadas às nossas necessidades em todas as circunstâncias. Deve haver cuidado na seleção do alimento. Nossa comida deve ser de acordo com a estação, o clima em que vivemos e a ocupação em que nos empregamos. Certas comidas são apropriadas para uma estação ou um clima, e não são para outro. Assim, há diferentes comidas adequadas às pessoas segundo as várias ocupações. Muitas vezes, alimentos que podem ser usados com proveito por pessoas que se empenham em árduo labor físico não são próprios para as de trabalho sedentário, ou de intensa aplicação mental. Deus nos tem dado ampla variedade de comidas saudáveis, e cada pessoa deve escolher dentre elas àquelas que a experiência e o bom senso demonstram serem as mais convenientes às suas próprias necessidades.

Ellen G. White - A Ciência do Bom Viver, pág 296 e 297.
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domingo, 19 de abril de 2009

Pesquisa revela aumento do índice de leitura entre crianças

Você sabia que 18 de abril é o Dia Nacional do Livro Infantil?

Há uma boa notícia para comemorar essa data! A pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, divulgada pelo Instituto Pró-Livro em 2008, mostra que o índice de leitura entre crianças acima de 5 anos cresceu. Segundo o levantamento, a taxa de leitura por pessoa foi de 4,7 livros lidos por ano. Em 2000, a taxa foi apenas de 1,8 livro.

O estudo também aponta que a maioria das obras lidas foi indicada pela escola (incluindo os didáticos). Entre os gêneros preferidos pela garotada estão a literatura infantil e a história em quadrinhos. Outro dado interessante da pesquisa: crianças e jovens leem mais que adultos. Leitores entre 11 e 13 anos leem, em média, 8,5 livros por ano.

Já entre as pessoas na faixa etária dos 30 anos, a taxa cai para 4,2 livros. A leitura de livros na infância é muito importante porque é a porta de entrada para mundo da escrita. Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA explica bem isso: “Para as crianças pequenas, a escrita é apenas um conjunto de marcas em folhas de papel. Um adulto, ao ler uma história para crianças, faz com que essas marcas ganhem vida e os pequenos tenham acesso a tudo que mora dentro dos livros, como os contos de fadas e as lendas”.

Nota: Há esperança, ainda, de mentes um pouco mais conscientes e capazes de criticar aquilo que consomem através de seus sentidos. Evangélicos e religiosos em geral, deveriam atentar para a necessidade de estimular seus filhos a lerem bons livros desde cedo a fim de não engrossarem a fileira dos analfabetos funcionais que, tanto em igrejas como fora delas, são ludibriados por toda a sorte de informação, dita verdadeira, que circula livremente por aí.

[Realidade em Foco]