terça-feira, 14 de abril de 2009

Pesquisa em 35 países revela que Brasil é o que mais aceita divórcio

Uma pesquisa realizada em 35 países revelou que nós, brasileiros, somos o que melhor aceitamos o divórcio. O índice de aprovação chega a 85%. Ou seja, quando o casamento vai mal, o brasileiro entende que o melhor mesmo é separar-se.

Não é isso que pensam os japoneses. Lá, de cada dez pessoas, sete desaprovam o divórcio. A separação também não é bem vista nas Filipinas, Estados Unidos, Nova Zelândia e Suécia.

Os perfis mais comuns entre aqueles que não veem o divórcio com bons olhos são os de crentes que vão com frequência à igreja, viúvos, maiores de 65 anos e menores de 15 anos.

"Os mais novos, ao contrário do que possa parecer, formam a maioria dos que estão em desacordo, talvez porque pertençam a gerações que nasceram e cresceram dentro do divórcio e viveram em maior ou menor medida os processos de ruptura", afirmou o pesquisador.

[BBC]

Nota: Em alguns casos entendo o divórcio como aceitável. Entretanto, apenas para situações insustentáveis. A separação não deveria ser rotina na sociedade. Ainda entendo que as pessoas deveriam cumprir a promessa do “até que a morte os separe”. Penso que os divórcios são sintoma de nosso egoísmo; da necessidade de satisfazer os próprios desejos - querer que o outro nos faça feliz. Temos pouca disposição para a doação. Não queremos ceder. Tem ainda outro problema: as pessoas namoram, mas não se conhecem. Sofrem de “apaixonite” aguda, mas ignoram que um casamento é feito com base numa escolha sensata, racional. E amor não é paixão. Paixão acaba. O amor é construído e alimentado a cada dia.

[Blog do Ronaldo]

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