segunda-feira, 11 de maio de 2009

Graça – 09 a 16/05.

Maravilhosa graça, Seu sangue derramado...

A lição desta semana fala de algo de difícil compreensão para nossa mente limitada – a graça.

Se quiser ler um comentário diário da lição, entre no blog da sala dos jovens. Um assunto tão maravilhoso deve ser bem estudado!

Depois de estudarmos as terríveis e desastrosas consequências do pecado e sua incômoda definição, podemos estudar nesta semana que Deus interveio para fazer o que o ser humano não podia fazer, ou seja, expiar seus próprios pecados.

A graça é um favor. Algo que não merecemos, mas que nos é feito de bom grado. Já recebeu algum presente assim? O coração humano não entende esse tipo de coisa. Fazer algo por alguém que você julga não merecer, é bem difícil. Entendemos semana passada sobre a corrupção do coração humano, agora, em contrapartida, tentaremos entender a pureza do amor de Deus.

Jesus é o símbolo deste amor. Todo o Antigo Testamento está voltado para o plano da salvação: “Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos.” (Gên. 22:8)

Deus proveu naquele momento e no momento certo veio o Cordeiro de Deus, a consumação do plano. “vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei.”(Gál. 4:4)

O Novo Testamento alarga a perspectiva e a graça se torna vocação. É nas cartas que o conceito de graça é desenvolvido de maneira eloquente:

1Coríntios 15:10: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a Sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; Antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.”

Efésios 3:7: [Desse evangelho] “fui constituído ministro, conforme o dom da graça a mim concedida segundo a força operante do Seu poder.”

1Pedro 4:10: “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.”

A diferença de nossa crença para a de outras religiões, é a graça. Embora o hinduísmo não tenha fundador específico, se forem retiradas suas divindades, como Krishna, Rama e outras, ainda assim sua filosofia poderá sobreviver. Mas se retirarmos Cristo do evangelho, não restará nenhuma doutrina.

As Escrituras nos mostram, de muitas formas o ministério da graça, o plano da salvação. A lição dá exemplos de como explicar coisas impossíveis. Um exemplo diferente, que sempre uso para entender (ou não) como é o céu pode ser usado para explicar sobre o amor infindo de Deus e Seu plano: como explicar a um esquimó o que é desfrutar da sombra de um coqueiro. O que é um coqueiro? É a árvore do coco. O que é um coco? Ai ai, difícil... Por isso Deus iluminou os autores da Bíblia e demonstrou de várias maneiras como seria o plano.

“Cristo nos redimiu do pecado, isto é, resgatou-nos de volta do pecado. ... O que essa metáfora pretende é que (a) o meio de nossa salvação é custoso e que (b) passamos de um estado para outro – do estado de escravidão para o estado de proximidade de Deus. Redenção significa transferir a propriedade mediante um preço” (Edward W. H. Vick, Let Me Assure You, p. 33).

Pense nas implicações da ideia de que o Criador do Universo, aquele que fez tudo o que existe (Jo 1:1) caminhou voluntariamente para a cruz como o único meio de nos salvar da ruína eterna. Por que a realidade dessa verdade deve influenciar fortemente nossa maneira de viver? Imagine como seria tolo deixar que qualquer coisa terrestre nos afastasse da cruz.

A Bíblia não apresenta uma graça que não muda o coração.

“E, assim, se alguém em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram” (2Co 5:17)

A mudança é uma consequência da aceitação da salvação por Cristo. Como eu já disse que outro texto do blog, SE SUA VIDA NÃO MUDOU EM NADA DEPOIS DA CONVERSÃO, ALGO ESTÁ ERRADO!

Sinto que a mensagem sempre presente é: crescimento espiritual constante. Aceite Jesus e viva de acordo com seu modelo, santifique-se!

Para merecer a graça é necessário ser pecador, porque ela é um dom imerecido, concedido àquele que crê em Jesus e em Seu sacrifício substituto. Tão complexo e ao mesmo tempo tão simples.

A frase que resume toda a Bíblia está em seu último versículo, que diz: “A graça do Senhor Jesus seja com todos” (Ap 22:21).

Diante de tanto amor, diante da graça, ficamos abismados, constrangidos! Sabe o que nos resta? Aceitá-la, reverentemente usufruí-la, enquanto ainda a encontramos.

Boa semana! Bom estudo!

[Érica Bornemann]

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