segunda-feira, 4 de maio de 2009

Pecado - 02/05 a 08/05


Veja mais sobre este tema no blog da classe jovem. Mais conteúdo pro seu estudo diário.

Não há dúvida e não precisa-se de fé para saber que o pecado é real. O que mais precisa acontecer para chegarmos ao limite da atrocidade, da falta de amor, da corrupção humana? É triste escrever sobre isso... A causa de todas essas atrocidades está na separação de Deus.

O pecado é um mistério em sua origem, cuja causa se encontra na rebelião contra Deus. “O fruto nada tinha propriamente de venenoso, e o pecado não consistiu meramente em ceder ao apetite. Foi a desconfiança da bondade de Deus, descrença em Sua palavra, e a rejeição de Sua autoridade que tornaram nossos primeiros pais transgressores, e trouxeram a este mundo o conhecimento do mal. Foi isto que abriu a porta para todas as espécies de falsidades e erros” (Ellen G. White, Educação, p. 25). Domingo nos mostrou que podemos agir de forma rebelde a Deus se acreditamos ter 'brechas' na Lei e nos afastarmos do padrão divino de santidade: os dez mandamentos.

Vemos hoje, na lição, que não é só em atos que o pecado está presente. Podemos pecar por pensamento por omissão. Eu sempre lembro-me de algo que ouvi sobre isso. Se você imaginar uma vez que está matando uma pessoa, ou assaltando-a, ou traindo, só o pensamento dará repulsa. Mas se aquele pensamento se repetir, uma, duas, três, dez vezes, ele não será tão absurdo mais. E à medida que você pensa em realizar uma ação, ela vai ficando mais comum à sua mente e mais fácil de ser feita. Depois você começa a falar sobre isso, primeiro, timidamente, depois planeja tudo, sem tanta dificuldade. Aí você faz! Exatamente como antes, a primeira vez será muito ruim e difícil, mas depois, não. O pecado começa em nossos pensamentos.

E sobre sermos omissos com nossos talentos? Devemos responder a Deus pelo que deixamos de fazer com o que Ele nos deu.

Sobre o pecado, falamos novamente sobre o crescimento espiritual. A luta sem fim contra o pecado, mas a vitória vinda de Jesus - e somente dEle. “A santificação não é a obra de um momento, uma hora ou um dia. É um crescimento ininterrupto na graça. Em um dia, não sabemos quão forte será nosso conflito no dia seguinte. Satanás vive e está ativo, e cada dia precisamos clamar fervorosamente a Deus pedindo ajuda e força para lhe resistir. Satanás reina e, por isso, tenho o eu a subjugar, ataques de Satanás a vencer, e não existe lugar de descanso. Não existe ponto a que possamos chegar e dizer que atingimos a perfeição” (Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 7, p. 947).

A lição de quarta mostra como 'ser um passarinho a trazer água no bico para apagar o incêndio' (rs) Vamos fazer nossa parte para não termos participação na destruição do mundo. Todos podemos tomar pequenas decisões que, às vezes, podem aumentar ou diminuir ligeiramente o mal neste mundo.

O problema do pecado é muito grande: assim diz a lição de quinta. Mas lá diz também que temos uma solução muito maior - Jesus!
“O divino Filho de Deus era o único sacrifício de suficiente valor para satisfazer plenamente as reivindicações da perfeita lei de Deus. ... A Cristo não foi imposta nenhuma exigência. Ele tinha poder para depor a vida e para reavê-la. Não Lhe foi imposta a obrigação de empreender a obra da expiação. Ele fez um sacrifício voluntário. Sua vida era de suficiente valor para resgatar o homem de sua condição decaída." (Ellen G. White, Exaltai-O [Meditações Matinais, 1992], p. 24). (amém)

O pecado é a maior razão da deterioração da humanidade. O pecado é tão sério que destoa nossa realidade, tornando Deus um réu, quando na verdade Ele é uma vítima. Deus não é culpado pelo sofrimento humano no Universo. O pecado custou a vida do Seu filho. E, graças a Jesus, temos acesso à única solução. Ele é nosso antídoto, porque foi o único que possuiu anticorpos suficientes para neutralizar o poder e a eficácia do pecado.

Confiemos no poder de Cristo para a solução deste grande problema - o pecado. Estudemos esta semana o que podemos fazer para não deixá-lo tomar conta de nosso coração.


Érica Bornemann

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